sábado, 24 de outubro de 2009

Galo 1 x 0 Vitória

Com recorde no Mineirão, Atlético-MG bate Vitória e encosta no Palmeiras

Maior público do Galo no campeonato (57.901 pagantes) vê Tardelli marcar o gol da vitória e desperdiçar um pênalti

Graças ao 16º gol de Diego Tardelli no Brasileirão, o Atlético-MG conseguiu cumprir o objetivo de encostar no Palmeiras. Com seu maior público no campeonato (57.901), fez 1 a 0 no Vitória no Mineirão e chegou a 53 pontos, um a menos do que o líder, que abriu a 31ª rodada sendo derrotado pelo Santo André na quarta-feira.

Tardelli assumiu a artilharia isolada na competição, deixando para trás o flamenguista Adriano e o colorado Alecsandro, que têm 15. A vantagem poderia ser maior, caso Tardelli não tivesse desperdiçado um pênalti no segundo tempo. A vitória marcou ainda a estreia do atacante Marques na temporada, substituindo Rentería no decorrer da partida.

O Vitória, estacionado nos 44 pontos e na nona colocação, vê diminuir a esperança de alcançar o G-4. Na próxima rodada, o Atlético-MG vai ao Rio de Janeiro para encarar o Fluminense, às 21h de quinta-feira, no Maracanã. Um dia antes, os baianos recebem o Corinthians no Barradão, às 21h50m.

Tardelli se movimenta e faz o gol
Os visitantes começaram a partida dando a impressão de que não esperariam na defesa, ao conseguirem dois escanteios nos primeiros cinco minutos. Mas a opção pela retranca não tardou a aparecer. O time criava dificuldades para os mineiros passarem até da linha do meio-campo. Em compensação, com excesso de passes errados, tampouco tiravam proveito de contra-ataques.

Sem Eder Luis, suspenso, coube a Diego Tardelli movimentar-se por todo o campo de ataque e buscar espaço para jogadas do Atlético-MG. Aos 13 minutos, ele deu bom passe para Serginho, que adiantou a bola na dividida com Viáfara e se atirou no gramado. O árbitro não se deixou enganar e mandou o jogo seguir.

O gol saiu em outra iniciativa do atacante. Ele partiu com a bola da intermediária, tabelou com Coelho e, da entrada da área, chutou rasteiro, de pé canhoto. O time da casa fazia 1 a 0, aos 27 minutos, num primeiro tempo de poucas oportunidades. O Galo teria apenas mais uma, no único lance de lucidez de Ricardinho. Ele deu ótimo passe para Serginho chutar forte, fazendo Viáfara espalmar para escanteio.

Errando dois passes a cada três minutos, os visitantes conseguiram o lance de maior perigo numa bola vinda de um atleticano. Após tentativa de desarme de Ricardinho em Willian, Roger chutou da entrada da pequena área, por cima. O atacante brigou e correu muito para buscar a aproximação dos companheiros, mas pouco produziu. Já tivera outra chance dentro da área, aos 25, mas também isolara a bola.

Galo perde pênalti e sofre pressão

O Vitória voltou para o segundo tempo com a promessa de ser mais ofensivo. Trocou um homem de frente por outro (Roger deu lugar a Leandrão) e tirou o lateral Nino para a entrada do atacante Neto Barola, deixando Jackson ocupando o setor direito.

As primeiras oportunidades de perigo, no entanto, foram do Atlético. A dobradinha do gol quase se repetiu aos sete minutos, mas Tardelli, de virada, chutou para fora um passe de Coelho. Aos 14, Tardelli puxou contra-ataque e deu passe para Ricardinho, que deixou Thiago Feltri na cara do gol. Mas a conclusão foi muito ruim, facilitando o trabalho de Viáfara.

O Vitória cresceu na partida a partir dos 20 minutos e esteve muito próximo de empatar. Carini salvou o Atlético por duas vezes, com boas defesas em chutes de Willian e Neto Berola. No segundo lance, Gláucio pegou o rebote e chutou na trave. A bola ainda rolou em cima da linha, assustando a torcida no Mineirão.

Percebendo o seu time sendo pressionado, Celso Roth renovou seu ataque, trocando Rentería por Marques e fazendo a torcida comemorar a volta do ídolo como se fosse um gol. Os atleticanos poderiam ter comemorado um gol de fato aos 30 minutos, mas Tardelli chutou para fora um pênalti que ele mesmo cavara -aproveitando um adversário no chão .

A partir daí, o Vitória passou a marcar a saída de bola do Atlético, em vez de esperar em seu campo de defesa. Obrigou o Atlético a dar chutões para a frente, fazendo com que a bola ficasse pouco tempo no meio-campo. No entanto, o ímpeto do Vitória já não era o mesmo. E o Atlético esteve próximo do segundo gol. Marques cruzou da esquerda, e Evandro conseguiu o mais difícil: de frente para a rede, sem goleiro, chutou por cima. Apesar do susto, o Atlético pôde comemorar sua nona vitória em 16 partidas no Mineirão.









Final Galo 1x0 Vitória

sábado, 17 de outubro de 2009

Galo vence, e cresce na briga pelo título.

Galo vence no Morumbi, cresce na briga pelo título e derruba o São Paulo
Com um gol do artilheiro Diego Tardelli, Atlético-MG faz 1 a 0 no Tricolor, fora de casa, sobe para segunda e fica a quatro pontos do líder Palmeiras

Ao menos pelas partidas que fez neste Campeonato Brasileiro contra o Atlético-MG, o São Paulo deve estar arrependido de ter vendido Diego Tardelli. Depois de marcar na vitória mineira por 2 a 0 no primeiro turno, em Belo Horizonte, neste sábado, no estádio do Morumbi, foi do atacante o gol da vitória do Galo por 1 a 0 sobre o Tricolor – com o tento, ele chegou a 15 e empatou com Adriano na artilharia do torneio.

Com o resultado, a equipe mineira chegou a 50 pontos, assumiu a segunda colocação e ficou a quatro pontos do líder Palmeiras, que joga neste domingo, contra o Flamengo, no Palestra Itália. Já o São Paulo, com essa derrota, cai para terceiro e pode ainda terminar a rodada em quarto, dependendo do resultado do Inter com o Flu.

De qualquer maneira, a situação pode ficar mais confortável para o Verdão. Se vencer o Flamengo, a equipe pode abrir, na pior das hipóteses, seis pontos na liderança. Isso acontece se o Inter vencer o Fluminense. Em caso de empate do Colorado ou de derrota, um triunfo alviverde faria o time paulista abrir sete a oito rodadas do fim.

Vale citar que o tropeço deste sábado do São Paulo foi o primeiro em casa no Brasileirão. A equipe não perdia em seus domínios havia 32 jogos. A derrota anterior tinha sido no Nacional do ano passado, no dia 15 de maio, para o Grêmio. De lá para cá, foram 22 vitórias, dez empates e uma derrota.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o São Paulo tem um clássico pela frente. No domingo, dia 25, às 16h (de Brasília), a equipe tricolor visita o Santos, na Vila Belmiro, na Baixada Santista. O Atlético-MG, por sua vez, atua no sábado, às 18h30m, contra o Vitória, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.


TARDELLI MATADOR


Diego Tardelli jogou no São Paulo. E por isso conhece bem o Morumbi. Não à toa, o Atlético-MG foi para cima dos donos da casa com o seu principal atacante logo no primeiro minuto. O camisa 9 avançou pela direita e sofreu dura falta de Miranda, perto da bandeira de escanteio. Na cobrança, Ricardinho, outro ex-são-paulino.

O meia, vestindo a camisa 80 do Atlético-MG, bateu com perfeição para o meio da área. A zaga tricolor, apática, apenas olhou a bola atravessar a área e encontrar Diego Tardelli, que, sozinho, tocou para o fundo do gol. Sem chances para Rogério Ceni. O lance deixou o Tricolor abatido, sem poder de reação.

Tanto que os primeiros minutos dos anfitriões foram sofríveis. Melhor para os mineiros, que tocaram bem a bola e colocaram os são-paulinos na roda. O primeiro bom lance do São Paulo ocorreu aos 7 minutos, quando Hernanes bateu falta de longe e obrigou Carini a espalmar pela linha de fundo. Na sequência, nada de bom saiu do escanteio.

Embora melhor em campo, o Galo não conseguia transformar essa superioridade em chances. E olha que o São Paulo abusou dos erros de passe. Aos poucos, porém, o Tricolor começou a se achar em campo. Aos 14, chegou com perigo em boa jogada de Washington com Dagoberto. Após corte da zaga, a bola bateu na trave e sobrou para Hugo chutar para fora. O lance, no entanto, já estava parado por impedimento.

O melhor momento do São Paulo foi aos 19 minutos (antes, aos 17, os tricolores reclamaram pênalti em Dagoberto). Dagoberto tabelou bem com Hugo e colocou Washington na cara do gol. O camisa 9, porém, conseguiu acertar a trave e perder gol incrível. Em vez de melhorar, o Tricolor piorou depois desse lance. Perdido, deu espaço ao Atlético-MG, que não soube aproveitar.

Diante da falta de iniciativa do Galo, os donos da casa tentaram mais uma vez aos 40 minutos. Richarlyson mandou a bola para área e Washington, sozinho, perdeu outro gol incrível. Só que dessa vez de cabeça. A torcida, irritada, pediu a entrada de Borges. E mais: vaiou o São Paulo na saída para o intervalo.

Soberania ineficiente
A torcida pediu. Ricardo Gomes atendeu. O São Paulo voltou para o segundo tempo com Borges no lugar de Washington. Do lado mineiro, o técnico Celso Roth preferiu voltar com a mesma formação da etapa inicial. E diferentemente do primeiro tempo, quem tomou a iniciativa dessa vez foram os donos da casa.

Borges se enfiou entre os zagueiros do Atlético-MG, Dagoberto recuou um pouco para armar, e os volantes Richarlyson e Hernanes apareceram mais à frente. Mas o Tricolor sentia dificuldade em chegar ao gol de Carini. Melhor para os visitantes, que se arriscavam no contra-ataque e ganhavam tempo com a vantagem de 1 a 0.

Mas quem criou mesmo a primeira boa chance do segundo tempo foi o São Paulo. Aos 7, Dagoberto recebeu na esquerda, passou por três zagueiros e só parou no goleiro Carini, que saiu nos pés do atacante para evitar o chute. Aos 10, a torcida tricolor pediu Oscar. E Ricardo Gomes atendeu. Aos 14, tirou Rodrigo e colocou o jovem.

Mesmo com o Atlético-MG apático na etapa final, o São Paulo não conseguia transformar seu melhor momento em boas jogadas. A solução foram os chutes de fora da área. Aos 17, Hernanes cobrou falta colocada para fora, à esquerda de Carini. Aos 19, Oscar fez seu primeiro lance. Ajeitou e chutou cruzado pela linha de fundo.

Apático não significa morto. O Atlético-MG apareceu com muito perigo aos 22 minutos. Após cruzamento da esquerda, Rentería, que havia entrado no lugar do machucado Éder Luís, cabeceou sozinho. Foi aí que apareceu Rogério Ceni. O goleiro são-paulino fez uma sensacional defesa para salvar os donos da casa.

A partir daí, a partida virou um duelo entre um desesperado São Paulo e um calmo Atlético-MG, que marcou bem na defesa e administrou a posse de bola.


sábado, 3 de outubro de 2009

Confira os gols de Galo 2 x 1 Barueri

Tardelli abriu o placar



Correa marca um golaço de falta!


O Barueri desconta com Flavinho de cobertura , um gol estranho , mas bola na rede e gol


E Mais!:
Carini muralha alvi-negra defende o penalty cobrado pelo Barueri


Galo 2 x 1 Barueri

Com um gol do artilheiro Tardelli, Atlético-MG vence e entra no G-4
Galo faz 2 a 1 no Barueri, vai ao terceiro lugar e torce contra Goiás e Inter neste domingo. Atacante chega a 14 gols no Brasileirão

Com um gol em cada tempo e diante de mais de 44 mil pessoas no Mineirão, o Atlético-MG fez o dever de casa e voltou ao G-4. Venceu o Barueri por 2 a 1 e pulou para a terceira colocação do Campeonato Brasileiro, com 47 pontos. Para se manter no G-4, terá de contar com pelo menos um tropeço, de Inter ou Goiás. O time paulista se manteve em 11º, com 36 pontos.

Os gols da vitória foram de Tardelli, que se isolou na artilharia do campeonato (com 14), e Corrêa, cobrando falta. Flavinho fez para os paulistas. Na próxima rodada, o Atlético-MG encara o Botafogo no Rio de Janeiro, na quinta-feira, às 21h. Um dia antes, o Barueri recebe o Santo André às 19h30m.

O Atlético-MG começou bem a partida, usando suas melhores armas: jogadas pelas pontas e intensa movimentação no sistema ofensivo, protegido por um trio de volantes. Aos 14 minutos, quase abriu o placar em um lance típico dos seus bons momentos. Mas a triangulação entre Tardelli, Eder Luis e Carlos Alberto terminou com um chute deste desviado para fora.

O gol veio a seguir, na cobrança de escanteio. Renê saiu mal e espalmou nos pés de Tardelli, que chutou e marcou pela 14ª vez no campeonato. O Atlético ainda teve boa chance de ampliar a vantagem, quando Eder Luis fez ótimo passe para Carlos Alberto, que não deu um chute à altura.

Depois o time diminuiu o ritmo. Ainda controlava o jogo, quando Basílio foi mais rápido na dividida e sofreu falta de Carini dentro da área. O próprio atacante bateu (mal) o pênalti, para defesa do uruguaio.

O Barueri, que até então não havia finalizado a gol, não se abateu e equilibrou a partida. E parou de sofrer com a velocidade de Eder Luis, que recebeu falta dura de Xandão - punido com o amarelo - e teve de ser substituído por Rentería. Otacílio Neto deu um último susto na torcida, ao chutar para fora da entrada da área.

O segundo tempo começou com domínio paulista no meio-campo. O Barueri procurava manter a bola, enquanto o Atlético-MG pecava exatamente por não trocar passes, sentindo falta de alguém para organizar as jogadas. Evandro já não tinha o desempenho do início da partida. Não demorou muito para que parte da torcida gritasse o nome de Ricardinho.

Se no meio o domínio era do Barueri, no resto do campo as defesas levavam a melhor sobre os ataques. Diego Tardelli começou a se deslocar para a direita, mas o máximo que conseguiu foi um passe para Rentería chutar, sem perigo, para defesa de Renê.

Aos 23 minutos, Celso Roth trocou Evandro por Ricardinho. Mas quem acertou um ótimo lançamento foi Correa. Tardelli se enrolou na entrada da área, mas recebeu um empurrão de Xandão, que foi expulso. Na cobrança de falta, Correa chutou forte e acertou o ângulo de Renê, fazendo 2 a 0 e marcando o centésimo gol do Atlético na temporada.

Aos 44 minutos, o Barueri ainda marcou o seu gol de honra. Flavinho aproveitou a indecisão de Werley e Carini e esticou o pé, dando um toque por cobertura.

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