sábado, 24 de outubro de 2009

Galo 1 x 0 Vitória

Com recorde no Mineirão, Atlético-MG bate Vitória e encosta no Palmeiras

Maior público do Galo no campeonato (57.901 pagantes) vê Tardelli marcar o gol da vitória e desperdiçar um pênalti

Graças ao 16º gol de Diego Tardelli no Brasileirão, o Atlético-MG conseguiu cumprir o objetivo de encostar no Palmeiras. Com seu maior público no campeonato (57.901), fez 1 a 0 no Vitória no Mineirão e chegou a 53 pontos, um a menos do que o líder, que abriu a 31ª rodada sendo derrotado pelo Santo André na quarta-feira.

Tardelli assumiu a artilharia isolada na competição, deixando para trás o flamenguista Adriano e o colorado Alecsandro, que têm 15. A vantagem poderia ser maior, caso Tardelli não tivesse desperdiçado um pênalti no segundo tempo. A vitória marcou ainda a estreia do atacante Marques na temporada, substituindo Rentería no decorrer da partida.

O Vitória, estacionado nos 44 pontos e na nona colocação, vê diminuir a esperança de alcançar o G-4. Na próxima rodada, o Atlético-MG vai ao Rio de Janeiro para encarar o Fluminense, às 21h de quinta-feira, no Maracanã. Um dia antes, os baianos recebem o Corinthians no Barradão, às 21h50m.

Tardelli se movimenta e faz o gol
Os visitantes começaram a partida dando a impressão de que não esperariam na defesa, ao conseguirem dois escanteios nos primeiros cinco minutos. Mas a opção pela retranca não tardou a aparecer. O time criava dificuldades para os mineiros passarem até da linha do meio-campo. Em compensação, com excesso de passes errados, tampouco tiravam proveito de contra-ataques.

Sem Eder Luis, suspenso, coube a Diego Tardelli movimentar-se por todo o campo de ataque e buscar espaço para jogadas do Atlético-MG. Aos 13 minutos, ele deu bom passe para Serginho, que adiantou a bola na dividida com Viáfara e se atirou no gramado. O árbitro não se deixou enganar e mandou o jogo seguir.

O gol saiu em outra iniciativa do atacante. Ele partiu com a bola da intermediária, tabelou com Coelho e, da entrada da área, chutou rasteiro, de pé canhoto. O time da casa fazia 1 a 0, aos 27 minutos, num primeiro tempo de poucas oportunidades. O Galo teria apenas mais uma, no único lance de lucidez de Ricardinho. Ele deu ótimo passe para Serginho chutar forte, fazendo Viáfara espalmar para escanteio.

Errando dois passes a cada três minutos, os visitantes conseguiram o lance de maior perigo numa bola vinda de um atleticano. Após tentativa de desarme de Ricardinho em Willian, Roger chutou da entrada da pequena área, por cima. O atacante brigou e correu muito para buscar a aproximação dos companheiros, mas pouco produziu. Já tivera outra chance dentro da área, aos 25, mas também isolara a bola.

Galo perde pênalti e sofre pressão

O Vitória voltou para o segundo tempo com a promessa de ser mais ofensivo. Trocou um homem de frente por outro (Roger deu lugar a Leandrão) e tirou o lateral Nino para a entrada do atacante Neto Barola, deixando Jackson ocupando o setor direito.

As primeiras oportunidades de perigo, no entanto, foram do Atlético. A dobradinha do gol quase se repetiu aos sete minutos, mas Tardelli, de virada, chutou para fora um passe de Coelho. Aos 14, Tardelli puxou contra-ataque e deu passe para Ricardinho, que deixou Thiago Feltri na cara do gol. Mas a conclusão foi muito ruim, facilitando o trabalho de Viáfara.

O Vitória cresceu na partida a partir dos 20 minutos e esteve muito próximo de empatar. Carini salvou o Atlético por duas vezes, com boas defesas em chutes de Willian e Neto Berola. No segundo lance, Gláucio pegou o rebote e chutou na trave. A bola ainda rolou em cima da linha, assustando a torcida no Mineirão.

Percebendo o seu time sendo pressionado, Celso Roth renovou seu ataque, trocando Rentería por Marques e fazendo a torcida comemorar a volta do ídolo como se fosse um gol. Os atleticanos poderiam ter comemorado um gol de fato aos 30 minutos, mas Tardelli chutou para fora um pênalti que ele mesmo cavara -aproveitando um adversário no chão .

A partir daí, o Vitória passou a marcar a saída de bola do Atlético, em vez de esperar em seu campo de defesa. Obrigou o Atlético a dar chutões para a frente, fazendo com que a bola ficasse pouco tempo no meio-campo. No entanto, o ímpeto do Vitória já não era o mesmo. E o Atlético esteve próximo do segundo gol. Marques cruzou da esquerda, e Evandro conseguiu o mais difícil: de frente para a rede, sem goleiro, chutou por cima. Apesar do susto, o Atlético pôde comemorar sua nona vitória em 16 partidas no Mineirão.









Final Galo 1x0 Vitória

sábado, 17 de outubro de 2009

Galo vence, e cresce na briga pelo título.

Galo vence no Morumbi, cresce na briga pelo título e derruba o São Paulo
Com um gol do artilheiro Diego Tardelli, Atlético-MG faz 1 a 0 no Tricolor, fora de casa, sobe para segunda e fica a quatro pontos do líder Palmeiras

Ao menos pelas partidas que fez neste Campeonato Brasileiro contra o Atlético-MG, o São Paulo deve estar arrependido de ter vendido Diego Tardelli. Depois de marcar na vitória mineira por 2 a 0 no primeiro turno, em Belo Horizonte, neste sábado, no estádio do Morumbi, foi do atacante o gol da vitória do Galo por 1 a 0 sobre o Tricolor – com o tento, ele chegou a 15 e empatou com Adriano na artilharia do torneio.

Com o resultado, a equipe mineira chegou a 50 pontos, assumiu a segunda colocação e ficou a quatro pontos do líder Palmeiras, que joga neste domingo, contra o Flamengo, no Palestra Itália. Já o São Paulo, com essa derrota, cai para terceiro e pode ainda terminar a rodada em quarto, dependendo do resultado do Inter com o Flu.

De qualquer maneira, a situação pode ficar mais confortável para o Verdão. Se vencer o Flamengo, a equipe pode abrir, na pior das hipóteses, seis pontos na liderança. Isso acontece se o Inter vencer o Fluminense. Em caso de empate do Colorado ou de derrota, um triunfo alviverde faria o time paulista abrir sete a oito rodadas do fim.

Vale citar que o tropeço deste sábado do São Paulo foi o primeiro em casa no Brasileirão. A equipe não perdia em seus domínios havia 32 jogos. A derrota anterior tinha sido no Nacional do ano passado, no dia 15 de maio, para o Grêmio. De lá para cá, foram 22 vitórias, dez empates e uma derrota.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o São Paulo tem um clássico pela frente. No domingo, dia 25, às 16h (de Brasília), a equipe tricolor visita o Santos, na Vila Belmiro, na Baixada Santista. O Atlético-MG, por sua vez, atua no sábado, às 18h30m, contra o Vitória, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.


TARDELLI MATADOR


Diego Tardelli jogou no São Paulo. E por isso conhece bem o Morumbi. Não à toa, o Atlético-MG foi para cima dos donos da casa com o seu principal atacante logo no primeiro minuto. O camisa 9 avançou pela direita e sofreu dura falta de Miranda, perto da bandeira de escanteio. Na cobrança, Ricardinho, outro ex-são-paulino.

O meia, vestindo a camisa 80 do Atlético-MG, bateu com perfeição para o meio da área. A zaga tricolor, apática, apenas olhou a bola atravessar a área e encontrar Diego Tardelli, que, sozinho, tocou para o fundo do gol. Sem chances para Rogério Ceni. O lance deixou o Tricolor abatido, sem poder de reação.

Tanto que os primeiros minutos dos anfitriões foram sofríveis. Melhor para os mineiros, que tocaram bem a bola e colocaram os são-paulinos na roda. O primeiro bom lance do São Paulo ocorreu aos 7 minutos, quando Hernanes bateu falta de longe e obrigou Carini a espalmar pela linha de fundo. Na sequência, nada de bom saiu do escanteio.

Embora melhor em campo, o Galo não conseguia transformar essa superioridade em chances. E olha que o São Paulo abusou dos erros de passe. Aos poucos, porém, o Tricolor começou a se achar em campo. Aos 14, chegou com perigo em boa jogada de Washington com Dagoberto. Após corte da zaga, a bola bateu na trave e sobrou para Hugo chutar para fora. O lance, no entanto, já estava parado por impedimento.

O melhor momento do São Paulo foi aos 19 minutos (antes, aos 17, os tricolores reclamaram pênalti em Dagoberto). Dagoberto tabelou bem com Hugo e colocou Washington na cara do gol. O camisa 9, porém, conseguiu acertar a trave e perder gol incrível. Em vez de melhorar, o Tricolor piorou depois desse lance. Perdido, deu espaço ao Atlético-MG, que não soube aproveitar.

Diante da falta de iniciativa do Galo, os donos da casa tentaram mais uma vez aos 40 minutos. Richarlyson mandou a bola para área e Washington, sozinho, perdeu outro gol incrível. Só que dessa vez de cabeça. A torcida, irritada, pediu a entrada de Borges. E mais: vaiou o São Paulo na saída para o intervalo.

Soberania ineficiente
A torcida pediu. Ricardo Gomes atendeu. O São Paulo voltou para o segundo tempo com Borges no lugar de Washington. Do lado mineiro, o técnico Celso Roth preferiu voltar com a mesma formação da etapa inicial. E diferentemente do primeiro tempo, quem tomou a iniciativa dessa vez foram os donos da casa.

Borges se enfiou entre os zagueiros do Atlético-MG, Dagoberto recuou um pouco para armar, e os volantes Richarlyson e Hernanes apareceram mais à frente. Mas o Tricolor sentia dificuldade em chegar ao gol de Carini. Melhor para os visitantes, que se arriscavam no contra-ataque e ganhavam tempo com a vantagem de 1 a 0.

Mas quem criou mesmo a primeira boa chance do segundo tempo foi o São Paulo. Aos 7, Dagoberto recebeu na esquerda, passou por três zagueiros e só parou no goleiro Carini, que saiu nos pés do atacante para evitar o chute. Aos 10, a torcida tricolor pediu Oscar. E Ricardo Gomes atendeu. Aos 14, tirou Rodrigo e colocou o jovem.

Mesmo com o Atlético-MG apático na etapa final, o São Paulo não conseguia transformar seu melhor momento em boas jogadas. A solução foram os chutes de fora da área. Aos 17, Hernanes cobrou falta colocada para fora, à esquerda de Carini. Aos 19, Oscar fez seu primeiro lance. Ajeitou e chutou cruzado pela linha de fundo.

Apático não significa morto. O Atlético-MG apareceu com muito perigo aos 22 minutos. Após cruzamento da esquerda, Rentería, que havia entrado no lugar do machucado Éder Luís, cabeceou sozinho. Foi aí que apareceu Rogério Ceni. O goleiro são-paulino fez uma sensacional defesa para salvar os donos da casa.

A partir daí, a partida virou um duelo entre um desesperado São Paulo e um calmo Atlético-MG, que marcou bem na defesa e administrou a posse de bola.


sábado, 3 de outubro de 2009

Confira os gols de Galo 2 x 1 Barueri

Tardelli abriu o placar



Correa marca um golaço de falta!


O Barueri desconta com Flavinho de cobertura , um gol estranho , mas bola na rede e gol


E Mais!:
Carini muralha alvi-negra defende o penalty cobrado pelo Barueri


Galo 2 x 1 Barueri

Com um gol do artilheiro Tardelli, Atlético-MG vence e entra no G-4
Galo faz 2 a 1 no Barueri, vai ao terceiro lugar e torce contra Goiás e Inter neste domingo. Atacante chega a 14 gols no Brasileirão

Com um gol em cada tempo e diante de mais de 44 mil pessoas no Mineirão, o Atlético-MG fez o dever de casa e voltou ao G-4. Venceu o Barueri por 2 a 1 e pulou para a terceira colocação do Campeonato Brasileiro, com 47 pontos. Para se manter no G-4, terá de contar com pelo menos um tropeço, de Inter ou Goiás. O time paulista se manteve em 11º, com 36 pontos.

Os gols da vitória foram de Tardelli, que se isolou na artilharia do campeonato (com 14), e Corrêa, cobrando falta. Flavinho fez para os paulistas. Na próxima rodada, o Atlético-MG encara o Botafogo no Rio de Janeiro, na quinta-feira, às 21h. Um dia antes, o Barueri recebe o Santo André às 19h30m.

O Atlético-MG começou bem a partida, usando suas melhores armas: jogadas pelas pontas e intensa movimentação no sistema ofensivo, protegido por um trio de volantes. Aos 14 minutos, quase abriu o placar em um lance típico dos seus bons momentos. Mas a triangulação entre Tardelli, Eder Luis e Carlos Alberto terminou com um chute deste desviado para fora.

O gol veio a seguir, na cobrança de escanteio. Renê saiu mal e espalmou nos pés de Tardelli, que chutou e marcou pela 14ª vez no campeonato. O Atlético ainda teve boa chance de ampliar a vantagem, quando Eder Luis fez ótimo passe para Carlos Alberto, que não deu um chute à altura.

Depois o time diminuiu o ritmo. Ainda controlava o jogo, quando Basílio foi mais rápido na dividida e sofreu falta de Carini dentro da área. O próprio atacante bateu (mal) o pênalti, para defesa do uruguaio.

O Barueri, que até então não havia finalizado a gol, não se abateu e equilibrou a partida. E parou de sofrer com a velocidade de Eder Luis, que recebeu falta dura de Xandão - punido com o amarelo - e teve de ser substituído por Rentería. Otacílio Neto deu um último susto na torcida, ao chutar para fora da entrada da área.

O segundo tempo começou com domínio paulista no meio-campo. O Barueri procurava manter a bola, enquanto o Atlético-MG pecava exatamente por não trocar passes, sentindo falta de alguém para organizar as jogadas. Evandro já não tinha o desempenho do início da partida. Não demorou muito para que parte da torcida gritasse o nome de Ricardinho.

Se no meio o domínio era do Barueri, no resto do campo as defesas levavam a melhor sobre os ataques. Diego Tardelli começou a se deslocar para a direita, mas o máximo que conseguiu foi um passe para Rentería chutar, sem perigo, para defesa de Renê.

Aos 23 minutos, Celso Roth trocou Evandro por Ricardinho. Mas quem acertou um ótimo lançamento foi Correa. Tardelli se enrolou na entrada da área, mas recebeu um empurrão de Xandão, que foi expulso. Na cobrança de falta, Correa chutou forte e acertou o ângulo de Renê, fazendo 2 a 0 e marcando o centésimo gol do Atlético na temporada.

Aos 44 minutos, o Barueri ainda marcou o seu gol de honra. Flavinho aproveitou a indecisão de Werley e Carini e esticou o pé, dando um toque por cobertura.

Image and video hosting by TinyPic


domingo, 27 de setembro de 2009

Galo vence , e cola no G4 .

Galo bate o Peixe e segue na cola do G-4

Atlético Mineiro vence por 3 a 1, com dois gols do artilheiro Diego Tardelli, e segue em 5º, mas com a mesma pontuação do 4º, o Inter. Peixe é só o 12º





A torcida do Galo teve o que comemorar no Mineirão. O Atlético Mineiro venceu o Santos por 3 a 1, na noite deste domingo, e colou no G-4. Com o resultado do Mineirão, o Galo segue em quinto lugar, mas agora tem os mesmos 44 pontos do quarto colocado – o Inter(fica atrás no número de vitórias). O Peixe, em 12º com 36 pontos, sabe que a vaga para a Libertadores da América está cada vez mais impossível. Assista aos melhores lances ao lado.

Além dos três pontos, o Galo tem agora um dos artilheiros da competição. Com os dois gols marcados, Diego Tardelli empatou com Jonas, do Grêmio, e Adriano, do Flamengo, com 13 gols.

Na próxima rodada, o Atlético Mineiro receberá o Barueri, no sábado, enquanto o Santos terá o clássico com o Palmeiras, domingo, na Vila Belmiro.

Gol em cinco minutos

O Santos começou com um meio-campo recheado de volantes – Emerson, Rodrigo Souto e Rodrigo Mancha. Tudo para segurar as investidas do Atlético. Mas os donos da casa precisaram de apenas cinco minutos para vencer a barreira de Vanderlei Luxemburgo. Carlos Alberto invadiu a área pela direita e cruzou. A zaga tentou aliviar, mas a bola sobrou limpa para Evandro marcar.

Atrás no marcador, e sem criação, o Peixe ficou perdido já nos primeiros instantes da partida. Aos 6, Eder Luis quase fez o segundo. Aos 8, Diego Tardelli exigiu grande defesa de Felipe. Aos 10, novamente Eder Luis assustou. O Santos não conseguia respirar. A essa altura, se o placar estivesse 3 a 0 não seria nenhum absurdo.

CLASSIFICAÇÃO E PRÓXIMOS JOGOS: veja como está a situação do Brasileirão

Depois da metade do primeiro tempo é que o time paulista insinuou se arriscar à frente. Mas faltava qualidade. Enquanto isso, os mineiros estudavam o adversário e só aguardavam a hora exata para dar o bote. Até o fim da etapa inicial, as chances de gol do Atlético iam se multiplicando.

Galo amplia


No vestiário, durante o intervalo, Luxa tentou consertar o desastre. Substituiu Emerson e Mancha por Pará e Germano. Só que logo aos 11 minutos veio o segundo gol do Galo. Fabão cometeu pênalti em Eder Luis. Tardelli converteu e correu para o abraço.

Pedro Vilela/Agencia Estado

Diego Tardelli (à direita), seguido por Carlos Alberto e Evandro, comemora um dos seus dois gols do jogo

O atacante voltou a balançar a rede aos 28, quando aproveitou ótima jogada de Correa, que driblou três santistas, e ganhou na corrida de Fabão antes de fuzilar a meta santista. Foi o 13º gol de Diego Tardelli, que agora divide a artilharia do Campeonato Brasileiro com Adriano (Flamengo) e Jonas (Grêmio).

Feliz da vida, a torcida do Galo que foi ao Mineirão - mais de 36 mil pagantes - fez festa para Ricardinho. Com o número 80 nas costas, o meia, ex-Corinthians, São Paulo e Santos, entrou no lugar de Evandro e estreou pelo Galo. Celso Roth fez as suas trocas apenas no fim, para dar sangue novo: Rentería substituiu Tardelli, o herói da noite.

O Peixe, que já tinha Neymar no lugar de Felipe Azevedo, só foi reagir aos 33, com Kléber Pereira, completando cruzamento de Madson. Mas já era tarde...



domingo, 13 de setembro de 2009

Atlético x Falsos









Tardelli 'acelera' contra o Furacão, põe o Galo no G-4 e pressiona o Goiás
Atacante faz o gol da vitória alvinegra por 2 a 1 e homenageia Barrichello


Xarás equilibrados no primeiro tempo


Demorou um bocado para Atlético-MG e Atlético-PR criarem chances claras de gol no Mineirão. Empurrado pela massa, que atraiu o olhar admirado do técnico Celso Roth pela quantidade, o Galo tentou se impor com jogadas pelos lados do campo, enquanto o Furacão esperava bem armado para o contra-ataque. Foram exatos dez minutos de pouca criatividade e emoção zero. Até que Paulo Baier cobrou falta para a área, Alex Mineiro ganhou de Jonílson pelo alto e cabeceou para abrir o placar. Na dividida, o atacante rubro-negro bateu cabeça com o volante e sentiu dores durante a comemoração. Dor que encerra um jejum de dois meses sem marcar. Na primeira vez que balançou a rede neste Brasileirão, ainda era jogador do Grêmio.


Só que o Galo é vingador. Carlos Alberto, que era dúvida até a véspera da partida, avançou pela direita, cruzou na segunda trave e achou Rentería para empatar também de cabeça: 1 a 1. Na comemoração cheia de estilo, o colombiano dançou para festejar o primeiro gol dele pelo time.

Os gols despertaram os xarás, e o confronto ficou mais aberto e veloz. Aos 18, Baier cobrou escanteio com efeito, a bola passou pelo goleiro Bruno e Wallyson chegou de carrinho para tentar completar. Foi por muito pouco que o atacante não deixou os visitantes novamente em vantagem.

Jogador da seleção brasileira, Diego Tardelli estava empolgado e tentou chamar o jogo. Bem aberto pela ponta esquerda, atraiu a marcação de Manoel e Nei para tentar abrir espaços para Rentería, só que os defensores paranaenses estavam atentos e bem fechados. Tardelli teve uma boa chance, aos 45. Lançado do lado direito da grande área, ele deixou a bola quicar uma vez no gramado e soltou a bomba. O chute saiu forte, mas muito alto e sem direção. Era o fim de um bom primeiro tempo.


Tardelli só vacila uma vez


As equipes voltaram no mesmo compasso do início do primeiro tempo. Tão parecido que a primeira ação perigosa se deu aos nove minutos, com Diego Tardelli. E foi um lance do tipo que tira o fôlego, faz torcedor arrancar os cabelos, esfregar os olhos para ver se é verdade e disparar palavrões sem tamanho. O goleador do Galo começou a jogada no meio-campo e disparou rumo à grande área para receber de volta. A bola chegou limpa, mas no primeiro toque parou em Galatto de forma incrível. Novamente à espera de um chute, ela girou na pequena área, Tardelli chegou para definir, só que Manoel salvou sobre a linha. Apesar de incrédulo, Celso Roth mandou seu principal jogador não desistir.

Depois do susto sem tamanho, o Furacão tentou usar sua principal arma. Paulo Baier cobrou duas faltas para a área, aos 12 e aos 13, e levou muito perigo para o goleiro Bruno. No segundo lance, o arqueiro tentou tirar de soco e nocauteou Alex Mineiro e Carlos Alberto com um só golpe.


Celso Roth e Antônio Lopes começaram a mudar os times. O técnico alvinegro sacou Rentería, promovendo a reestreia de Coelho, e Renan Oliveira, que deu lugar a Eder Luis. O comandante rubro-negro optou por Marcinho no lugar de Wallyson e Fransérgio na vaga de Wellington, que já tinha cartão amarelo e vinha cometendo muitas faltas.

O dono da casa se deu melhor, mas com um titular absoluto. Depois de ter perdido um gol mais do que feito, Tardelli teve nova chance e não se permitiu errar. Aos 28 minutos, ele foi lançado por Correa na entrada da grande área, superou a marcação com muita velocidade e bateu firme, sem cerimônia. Golaço de quem sabe: 2 a 1. Na comemoração, os tradicionais tiros do matador, vice-artilheiro com 11 gols, e homenagem para Rubens Barrichello, vencedor do GP da Itália de Fórmula 1 neste domingo.

O Furacão ainda tentou com chutes de fora da área, mas parou em Bruno e na retranca do Galo. Três pontos importantes para quem ainda sonha com o título do Nacional.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Galo 1 x 1 Palmeiras

Bom , o Atlético começou quente o jogo com a jogada trabalhada por Thiago Feltri e um golaço de Éder Luís , apesar de ter um gol na frente do placar o Palmeiras nao se recuou , continuou com a mesma postura em campo mostrando serta maturidade , e logo alguns minutos depois Diego Souza fez de gato e sapato com Welton Felipe cruzou na area o zagueiro nao cortou e Ortigoza marcou o gol de empate. O Galo reagiu com o chute de Thiago Feltri e grande defesa do goleiro Marcos .

SEGUNDO TEMPO
No segundo tempo o jogo começava a esquentar ainda mais ,o árbitro marcou recuo de bola inexistente do volante Renan, que apenas tentara cortar lançamento na intermediária. Cleiton Xavier fez a cobrança e a bola explodiu na barreira. Na jogada seguinte, após lance confuso na área, o atacante palmeirense finalizou na trave.
O Atlético foi para cima e teve chance no escanteio pela direita cobrado por Júnior, mas a defesa adversária cortou o cruzamento. Em seguida, Bruno fez grande defesa na tentativa de Cleiton Xavier, que havia penetrado livre na grande área. O Galo deu o troco na tentativa de Serginho, que recebeu de Renan Oliveira e concluiu para fora.
A pressão atleticana foi aumentando e o segundo gol quase veio após cruzamento rasteiro de Carlos Alberto pela direita, mas Thiago Feltri finalizou por cima do gol.
Aos 12 minutos numa bela arrancada de Thiago Feltri pela esquerda ele sofreu o penalty , Renan Oliveira preferiu bater , na cobrança com paradinha o goleiro Marcos experiente nao caiu na jogada e defendeu o penalty cobrado por Renan Oliveira.
Aos 17 minutos, Carlos Alberto foi à linha de fundo pela direita e cruzou rasteiro para nova intervenção de Marcos. Na metade da etapa final, Renan Oliveira foi substituído por Pedro Oldoni. Logo depois, foi a vez de Tchô entrar no lugar de Júnior. O Palmeiras levou perigo em cruzamento pela direita, concluído para fora por Cleiton Xavier. Em seguida, Serginho deixou o campo para a entrada de Alex Bruno.
O Galo se lançou ao ataque e tentou em três cruzamentos consecutivos de Thiago Feltri pela esquerda, cortados pela defesa palmeirense. No último deles, Carlos Alberto pegou a sobra na entrada da área e finalizou em cima do zagueiro. Aos 42 minutos, na última boa oportunidade, Eder Luis sofreu falta pela esquerda, Tchô fez o levantamento para a área e a bola saiu pela linha de fundo depois do desvio do ataque atleticano.
Atlético 1 x 1 Palmeiras
Motivo: 18º rodada do Campeonato Brasileiro 2009
Data: 12/08/2009
Local: Estádio Mineirão
Árbitro: Djalma José Beltrami Teixeira (FIFA-RJ) Auxiliares: Marco Aurélio dos Santos Pessanha (RJ) e Wagner de Almeida Santos (RJ)
Público: 51.532 - Renda: R$ 722.543,00
Gols: Eder Luis(5),Ortigoza(34).
Cartões Amarelos: Welton Felipe (Atlético), Jonílson (Atlético), Serginho (Atlético), Marcão (Palmeiras/SP), Pierre (Palmeiras/SP), Ortigoza (Palmeiras/SP).
Cartões Vermelhos: Não houve.
Atlético: Bruno, Carlos Alberto, Welton Felipe, Werley, Thiago Feltri, Jonílson, Renan, Serginho (Alex Bruno), Júnior (Tchô), Renan Oliveira (Pedro Oldoni), Eder Luis.Técnico: Celso Roth
Palmeiras/SP: Marcos, Wendel, Maurício, Danilo, Marcão, Pierre, Sandro Silva (Deyvid), Souza, Cleiton Xavier, Diego Souza, Ortigoza ( Daniel).Técnico: Muricy Ramalho

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Melhores momentos: Atlético-MG 3 x 2 Coritiba pela 16ª rodada do Brasileirão 2009

Com um gol de Renan Oliverira no final do jogo Galo ganha no Mineirão

Galo abre dois de vantagem, permite o empate, mas vai buscar a vitória. Gol do camisa 10 garante o placar de 3 a 2


Alegria completa para os atleticanos que foram ao Mineirão neste domingo. Depois de verem os garotos do Galo conquistarem o tetracampeonato da Taça BH de Futebol Júnior na preliminar, os torcedores assistiram à vitória suada dos profissionais sobre o Coritiba, por 3 a 2, pela 16ª rodada. Jonílson, Diego Tardelli, novo artilheiro do Brasileirão, e Renan Oliveira, no melhor estilo salvador da pátria, fizeram para os donos da casa. Demerson e Leozinho descontaram para o Coxa. Com o resultado, o time de Celso Roth chega a 31 pontos e encurta a distância para o líder Palmeiras, que tem 34. A equipe do Alto da Glória tem 16 e continua em 16º, primeira posição fora da zona do rebaixamento.


O Atlético-MG só volta a jogar pelo Nacional no dia 12, contra o Palmeiras, pela 18ª rodada. A partida da 17ª, contra o Internacional, foi adiada para 2 de setembro, pois o Colorado disputa a Copa Suruga, no Japão. O Coritiba recebe o Santos, na quarta-feira, no Couto Pereira.


Não dá nem para respirar


“Vamos marcar muito!”. A frase foi dita pelos jogadores do Coritiba ainda no túnel que leva ao gramado do Mineirão. Mas o que se viu nos minutos iniciais do jogo foi um time mais ofensivo que os donos da casa. De volta ao Coxa após cumprir suspensão, Marcelinho Paraíba logo mostrou que faz a diferença. Aos três, ele achou Jaílton livre de marcação do lado esquerdo, o volante invadiu a área, mas foi travado por Aranha na hora do arremate. O goleirão foi testado novamente, aos seis, em chute de longe de Marcos Aurélio, mas conseguiu espalmar.


Com Carlos Alberto de volta à lateral direita, e Evandro no lugar de Júnior, o Galo demorou um pouquinho para se organizar no campo, mas quando chegou...que perigo. Aos 11, Diego Tardelli cruzou, Eder Luis escorou para Carlos Alberto chutar, a bola desviou na zaga, e Michel Bastos defendeu. No rebote, Thiago Feltri bateu cruzado e acertou a trave. Na volta, Evandro cabeceou, mas a zaga coxa-branca afastou na base do chutão. E não houve sorte que ajudasse o Coxa no lance seguinte, aos 14. Evandro cobrou falta para a área, e Jonílson, completamente livre, cabeceou para o chão e mandou para a rede.


A blitz atleticana não parou por aí. Só um minuto depois, novo gol de cabeça. Thiago Feltri recebeu na área, parou a bola, cruzou com toda calma do mundo, e achou Tardelli na pequena área para fazer o segundo. Nono do goleador, agora jogador da seleção brasileira, no Brasileirão. Ele divide a artilharia com Val Baiano, do Barueri. Comemoração tradicional com direito a “tiros” do matador.


O time de René Simões tirou força da desvantagem e foi para cima. E qual seria a melhor arma para tentar surpreender o adversário? A bola aérea passou de veneno a antídoto. Na cobrança de escanteio de Marcelinho Paraíba, o zagueiro Demerson nem precisou subir muito para cabecear. A bola ainda desviou de leve na defesa atleticana e tirou a chance de Aranha defender: 2 a 1. O time do Alto da Glória cresceu e passou a investir nos chutes de fora da área.


Intimidado, o Atlético deu um tempo nos ataques e só voltou a levar perigo aos 29. Carlos Alberto ficou livre na ponta direita, chutou forte, e Edson Bastos espalmou meio sem jeito. Aí o jogo ficou lá e cá, em ritmo alucinante. O empate do Coxa só não saiu porque Aranha vive grande fase. Marcos Aurélio foi lançado na área, chutou de primeira, colocado, e o camisa 36 foi buscar com um tapa de mão esquerda. O lance, aos 37, foi o último a arrancar suspiros na etapa inicial.


Coxa dá trabalho, mas Renan Oliveira decide


A pressão que se esperava por parte do Coritiba não aconteceu no início do segundo tempo. O Atlético tomou a iniciativa e tentou liquidar o jogo de imediato. O relógio nem marcava um minuto, e Júnior, que entrou no lugar de Evandro, bateu falta em diagonal, a bola desviou na zaga paranaense e por pouco não balançou a rede. Aos sete, o meia tentou mais uma vez de longe, desta vez com a bola rolando, mas Edson Bastos afastou o perigo.


Depois de descansar durante todo o primeiro tempo no banco de reservas, o camisa 6 se apresentou cheio de disposição. Numa bela jogada pela direita, o canhoto usou o pé que não é bom para achar Welton Felipe livre na área. O zagueirão bateu no melhor estilo atacante, de primeira, mas Edson Bastos defendeu novamente. A dupla voltou a funcionar aos 21. Welton Felipe foi lançado por Júnior, ficou na cara do gol coxa-branca, mas chutou nas mãos de Bastos. O próximo a perder uma boa chance seria Marcos Aurélio, até então sumido no segundo tempo da partida. Aos 25, ele ficou livre na entrada da área, tentou encobrir Aranha, só que chutou forte de mais e mandou o empate para fora.


Inspirado, Júnior servia um companheiro de cada vez na tentativa de ajudar o time a ampliar. O próximo do "rodízio" foi Thiago Feltri, aos 30. Ele recebeu passe preciso do capitão, bateu de esquerda, mas Edson Bastos também estava em ótima noite.


Aos 36, o Atlético acabou punido pelo caminhão de gols perdidos. Leozinho recebeu na esquerda, invadiu a área e bateu na saída do goleiro Aranha: 2 a 2. O empate calou o Mineirão e fez o técnico Celso Roth mexer no time de forma emergencial. O garoto Renan Oliveira, que andava sumido depois de se recuperar de uma grave lesão no joelho direito, foi chamado para a vaga de Eder Luis. Aos 41, a estrela do meia brilhou. Ele recebeu passe de Wellinton Saci na marca do pênalti, girou bonito e bateu forte, no canto: 3 a 2. Desta vez Edson Bastos não fez milagre.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Galo x Fluminense

Ninguém na frente e agora com vantagem. Nesta quinta-feira, o Atlético-MG demonstrou força no Mineirão e derrotou o Fluminense por 2 a 1. os gols da partida só saíram na etapa final, com Serginho e Diego Tardelli, que marcaram em um intervalo de seis minutos. O atacante Kieza, que substituiu Fred na etapa final, diminuiu em um gol chorado aos 34.

O resultado, conquistado principalmente pela grande atuação do goleiro Aranha, deixa os atleticanos com 28 pontos, três a mais que o vice-líder Palmeiras. O Tricolor carioca, na reestreia do técnico Renato Gaúcho no banco de reservas, continua com dez, em 19º, na preocupante zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, o Galo vai receber o Goiás, domingo, no Mineirão. No mesmo dia, o Flu encara o Cruzeiro, no Maracanã.


Feltri disputa com Fred. Atacante tricolor se machucou no início do segundo tempo
Os 15 pontos que separavam Atlético-MG e Fluminense no Brasileirão sumiram assim que a bola começou a rolar no Gigante da Pampulha. Não era mais o duelo entre o líder do campeonato e o vice-lanterna, mas de dois dos clubes mais tradicionais do país. O grito “Vai para cima deles, Galo!”, o mais tradicional da torcida atleticana, soou como uma ordem para os jogadores. Principalmente do lado direito de ataque. Os volantes Serginho e Márcio Araújo, este improvisado como lateral, imprimiram velocidade para tentar surpreender. Depois de duas tentativas, a defesa montada pelo técnico Renato Gaúcho, estreante da noite, se armou para bloquear a arma mais forte dos donos da casa. Diego Tardelli e Fred, artilheiros que são, assumiram a responsabilidade de conduzir as equipes. O atacante tricolor assustou primeiro. Aos 11, recebeu na esquerda, encarou a marcação do gigante Welton Felipe e bateu cruzado pela linha de fundo. A pressão na saída de bola tricolor quase deu resultado para o time de Celso Roth. Serginho roubou, cruzou para Tardelli na área, e Fernando Henrique cortou. No rebote, Eder Luís bateu forte, mas a bola subiu demais, aos 17. Eder teve uma chance mais perto do gol, aos 32. Ele recebeu lançamento, bateu de primeira, só que Fernando Henrique, novamente titular do Flu, defendeu com o pé. Fred também não dominou quando recebeu passe na entrada da área e bateu direto para o gol. Aranha defendeu em dois tempos, aos 34. Seria apenas a primeira de uma série defesas do arqueiro na partida. A boa marcação tricolor fazia o Atlético-MG rodar a bola e, em alguns momentos, não ter como jogar. Aos 44, mais uma vez com o pé, Fernando Henrique afastou o perigo após leve desvio de cabeça de Eder Luis. Insatisfeito com o time, Celso Roth queria invadir o campo. Quem invadiu foi um torcedor atleticano, que correu na direção de Tardelli e foi retirado por seguranças imediatamente. A cena encerrou um primeiro tempo de muita movimentação.


O primeiro lance do primeiro tempo poderia ter mudado o resultado do jogo se Aranha não fosse o goleiro do Atlético. Antes de dois minutos, Fred recebeu cruzamento na área, desviou de cabeça, no cantinho, mas Aranha buscou bonito no chão. Era uma noite de inspiração dos goleiros. Aos seis, Júnior cobrou falta direto para o gol, mas Fernando Henrique estava atento para afastar o perigo. Aos nove, o Fluminense perdeu seu principal destaque até então. Fred cobrou falta de longe e sentiu uma lesão na virilha direita. Como não teve condições de continuar em campo, foi substituído por Kieza.

O Galo voltou a crescer e a pressionar, mas a abertura do placar veio num lance de sorte. Aos 14, Thiago Feltri arriscou de fora da área, a bola desviou na zaga e sobrou limpa para Serginho quase na pequena área. Meio sem jeito, o volante cabeceou, a bola quicou no gramado, pegou um efeito incrível e entrou. Gol chorado...Em desvantagem, o Tricolou deu início ao bombardeio. Aranha deve ter ficado com as luvas quentes de tanto ser testado. Em três chutes seguidos, parou Conca, Tartá e Kieza. Fernando Henrique não teve o mesmo desafio e sofreu mais. Aos 20, Feltri cruzou na área, Luiz Alberto não conseguiu cortar, e Tardelli, matador que é, só escorou. Explosão alvinegra em um Mineirão com quase 50 mil torcedores. O camisa 9 chega a oito gols no Brasileirão e é vice-artilheiro.

A sorte de Aranha falhou por um minuto. Aos 34, ele espalmou chute rasteiro de longe, Tartá, que voltava de impedimento, aproveitou o rebote e cruzou para a pequena área. O atacante Kieza dividiu com o volante Renan, e a bola foi parar nas redes: 2 a 1. O gol deu esperanças aos tricolores e por pouco o empate não sai. Aos 45, Maicon acertou bela cabeçada, e Aranha, o nome do duelo, foi buscar. Festa do líder absoluto, e sinal de que Renato Gaúcho terá bastante trabalho pela frente.


Ficha técnica:
ATLÉTICO-MG 2 x 1 FLUMINENSE
Aranha; Márcio Araújo, Welton Felipe, Alex Bruno e Thiago Feltri (Wellington Saci); Jonílson, Renan, Serginho e Júnior (Evandro); Eder Luis e Diego Tardelli.
Fernando Henrique; Edcarlos (Cássio), Maicon, Luiz Alberto; Ruy, Diguinho, Conca, Wellington Monteiro e João Paulo; Tartá (Marquinho) e Fred (Kieza).
Técnico: Celso Roth.
Técnico: Renato Gaúcho.
Gols: Serginho, aos 14, Diego Tardelli, aos 20, e Kieza, aos 34 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Diego Tardelli, Welton Felipe e Evandro (Atlético-MG); Conca, Wellington Monteiro, João Paulo e Ruy (Fluminense).
Estádio: Mineirão, Belo Horizonte. Data: 23/07/2009. Árbitro: Wilson Luiz Seneme. Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Altemir Hausmann (RS).



Vídeos do Jogo :





domingo, 19 de julho de 2009

Melhores momentos: Vitória 0 x 0 Atlético-MG pela 12ª rodada do Brasileirão 2009

Galo empata no sufoco no Barradao.

Atacante Roger, do Leão, é o personagem da partida com três chances claras perdidas


Não foi por falta de oportunidades, mas o duelo entre Vitória e Atlético-MG, neste domingo, no Barradão, pela 12ª rodada, terminou sem gols. O atacante rubro-negro Roger, um dos artilheiros do Brasileirão, perdeu três chances claras e teve uma tarde infeliz. Com o resultado, o Galo chega a 25 pontos e recupera a liderança do campeonato. O Leão tem 21, em quarto.


Na 13ª rodada, os dois times jogam na próxima quinta-feira. O Vitória visita o Corinthians, em São Paulo, enquanto o Atlético recebe o Fluminense, em Belo Horizonte


O duelo entre baianos e mineiros começou chatinho, chatinho. Talvez por respeito demais ou excesso de cautela, niguém arriscou muito para não perder terreno. Mas como a vitória era importante para os dois lados, não dava para esperar muito tempo. Era hora de agir. Então, que o primeiro passo fosse dos donos da casa. Aos nove minutos, Leandro Domingues ganhou a dividida com Jonílson no meio-campo e lançou Apodi na área. O toquinho, de bico, na saída do goleiro Aranha, saiu torto.


O lance indicou a tendência da etapa inicial. Pelas laterais, as duas equipes chegavam com facilidade e perigo, mesmo que fosse para arriscar um chute de longa distância, como fizeram o meia Evandro e o volante Jonílson para o Galo, aos 11 e aos 14. Nas duas tentativas, Viáfara se assustou.


Os atacantes também viveram momentos de ponta, especialmente o atleticano Eder Luis. Do lado rubro-negro, Roger avançou pela esquerda, cruzou certinho para o centro da área, mas Apodi não chegou, aos 15.Aos 26 Éder Luís , perdeu chance clare de gol passando por dois jogadores do Vitória.


De volta à grande área, Roger, artilheiro do campeonato ao lado de Felipe, do Goiás, com oito gols, recebeu cruzamento e guardou, aos 43. A arbitragem anulou corretamente, já que o atacante estava adiantado. O placar sem gols já não correspondia ao bom futebol apresentado pelos.


Na volta do intervalo, ninguém quis saber de estudar o adversário. Assim como no primeiro tempo, o Leão tomou a iniciativa. A primeira mudança foi na postura tática. Paulo César Carpegiani adiantou a marcação do Rubro-Negro para apertar a saída de bola do Galo. A equipe de Celso Roth teve dificuldades para chegar ao ataque e quase foi surpreendida.

Aos cinco, Leandro Domingues fez jogada de craque. Ele dominou no meio, chapelou Jonílson e rolou para Roger como quem diz: faz! O goleador, sem qualquer marcação, bateu rasteiro, e Aranha caiu para fazer uma defesa de cinema. O nível da partida ficou fraco, mas o Vitória continuava perigoso.


Aos 16, Roger teve nova chance, mas outra vez parou em Aranha. O duelo estava travado e com ampla vantagem para o goleirão alvinegro. Se por baixo não dava certo, que tal tentar pelo alto? Dez minutos mais tarde, foi o que fez o goleador. A cabeçada saiu com estilo, mas Aranha continuava bem colocado. Quando finalmente parecia que o arqueiro seria batido e o atacante levaria vantagem, eis que a trave do Barradão entrou em cena. Aos 30, o chute com o pé esquerdo tirou a bola do camisa 36, mas não do poste .


A pressão rubro-negra não cessou. Aos 36, Bida cobrou falta de longe, Aranha deu rebote, e a bola sobrou limpa para Apodi. De tão fácil, o lance ficou difícil. O lateral-direito bateu de primeira, com a esquerda, e isolou. O placar sem gols tira os 100% de aproveitamento dos leoninos em casa e devolve a liderança do Nacional ao Galo .


Ficha técnica:

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Melhores momentos: Atlético-MG 2 x 0 São Paulo pela 11ª rodada do Brasileirão 2009

Em semana repleta de comemorações, Galo vence o atual campeão Brasileiro

Festa atleticana: liderança no Brasileiro, rival derrotado na Libertadores

1 tempo

O Atlético teve um início arrasador e, logo no primeiro minuto, Diego Tardelli tomou a bola do zagueiro no ataque, invadiu a área e finalizou com força para inaugurar o marcador: Galo 1 x 0.

Aos nove minutos, depois de ótima virada de jogo de Eder Luis, Thiago Feltri cruzou pela esquerda e Tardelli cabeceou para fora, rente à trave. O Galo seguiu pressionando e teve outra oportunidade quando Thiago Feltri sofreu falta na entrada da área e Diego Tardelli cobrou por cima do gol.

O Alvinegro dominava completamente a partida e, aos 22 minutos, Eder Luis recebeu grande passe de Tardelli na grande área e foi travado no momento da conclusão. Depois de dois escanteios não aproveitados pelo Atlético, o São Paulo levou perigo pela primeira vez no chute de fora da área de Jorge Wagner, por cima do gol.

O Galo respondeu de imediato com Júnior, também em chute de fora da área, defendido por Denis. Aos 31 minutos, Carlos Alberto sofreu falta pela direita, Júnior fez o levantamento para a área e a zaga adversária fez novo desarme. Aos 34, o time paulista ameaçou em cruzamento pela esquerda e Aranha fez boa defesa depois que a bola desviou na defesa e tomou a direção do gol atleticano.

O Galo voltou a levar perigo em lance pela esquerda. Depois do cruzamento de Thiago Feltri, Carlos Alberto dividiu com Dênis e conseguiu desviar a bola para o gol, mas a arbitragem assinalou falta no goleiro. Já nos descontos, Eder Luis sofreu falta pela esquerda, Júnior levantou na área e Dênis tirou de soco, no último lance da etapa inicial.

2 tempo

O Atlético retornou do intervalo sem alterações e chegou pela primeira vez na tentativa de enfiada de bola de Júnior para Eder Luis, interceptada pela defesa tricolor. Aos quatro minutos, Eder Luis recebeu lançamento pela direita e cruzou para Tardelli na segunda trave, mas o artilheiro errou a finalização.

Aos sete minutos, Serginho arrancou pela esquerda, tabelou com Eder Luis e tocou no canto esquerdo do goleiro para incendiar o Mineirão com um belo gol: Galo 2 x 0.

O São Paulo tentou reagir em chute de longa distância e Aranha fez boa defesa no canto esquerdo. Pouco depois, o Atlético teve um gol anulado após cruzamento de Eder Luis pela direita e conclusão de Tardelli, que teve posição irregular assinalada.

O Galo continuou pressionando e quase fez o terceiro no passe de Tardelli para Carlos Alberto, que estava pressionado pelo zagueiro e concluiu para fora. Em seguida, o técnico Celso Roth promoveu outras duas alterações, substituindo Serginho e Eder Luis por Marcos Rocha e Alessandro, respectivamente.

Aos 39 minutos, o Galo teve dois escanteios a seu favor, um em cada lado, mas não conseguiu aproveitar. Nos minutos finais, aos gritos de olé, o time atleticano cadenciou a partida e assegurou a vitória que lhe devolveu a liderança do Campeonato Brasileiro.
Galo 2 x 0 São Paulo

Motivo: 11º rodada do Campeonato Brasileiro 2009

Data: 16/07/2009

Local: Estádio Mineirão

Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (FIFA-RS) Auxiliares: José Antônio Chaves Franco Filho (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS)

Público: 54.214 - Renda: R$ 756.818,00

Gols: Diego Tardelli(1),Serginho Mineiro (52).

Cartões Amarelos: Diego Tardelli (Atlético), Jorge Wagner (São Paulo/SP), Borges (São Paulo/SP).

Cartões Vermelhos: Não houve.

Atlético: Aranha, Alex Bruno, Werley, Welton Felipe, Carlos Alberto, Jonílson, Serginho Mineiro (Marcos Rocha), Júnior (Evandro), Thiago Feltri, Eder Luis (Alessandro), Diego Tardelli.
Técnico: Celso Roth

São Paulo/SP: Dênis, Zé Luis ( Richarlyson), Jean Rolt, Miranda, Júnior César, Eduardo Costa, Jean, Jorge Wagner (Oscar), Dagoberto, Borges, Hugo ( Hernanes).
Técnico: Ricardo Gomes

domingo, 12 de julho de 2009

Os Gols e os melhores momentos de Galo 3 x 0 Mariada

Galo goleia, e retoma liderança.


Atlético-MG bate reservas do Cruzeiro, dá fim a jejum e retoma a liderança.

Galo faz 3 a 0 e ultrapassa o Internacional. Jogo tem a expulsão mais rápida da história do futebol brasileiro




Acabou a agonia. A segunda-feira vai ser mais leve para jogadores e torcedores do Atlético-MG. Depois de ficar dois anos e cinco meses sem derrotar o Cruzeiro e ouvindo todos os tipos de provocação, o time do técnico Celso Roth derrotou o maior rival neste domingo, por 3 a 0, no Mineirão, pela décima rodada do Brasileiro. O incômodo jejum atleticano durava 12 jogos (dez triunfos celestes e dois empates). E não foi só isso. Com o resultado, o Galo retomou a liderança do Nacional, com 21 pontos, beneficiado pela vitória do Atlético-PR sobre o Internacional, em Curitiba. O time estrelado continua com dez, em 16º. Por conta da decisão da Libertadores, o técnico Adilson Batista escalou um time reserva e foi obrigado a usar garotos da base e atletas que se recuperaram de lesões recentemente. O Galo tratou de aproveitar a chance de tirar um enorme peso das costas. Júnior, Alessandro e Eder Luis fizeram os gols. No próximo domingo, a Raposa pega o Corinthians, no Mineirão, pela 12ª rodada. Antes, fará o jogo mais importante da temporada até então. Na quarta-feira, também no Gigante da Pampulha, encara o Estudiantes, da Argentina, no segundo e decisivo jogo da Libertadores. Em La Plata, houve um empate sem gol. O Galo volta a campo na quinta-feira, contra o São Paulo, em Belo Horizonte. Cruzeiro 'começa' com dez e não suporta pressão do Galo Incríveis 12 segundos. Foi o tempo da expulsão do atacante Zé Carlos, do Cruzeiro, no clássico. Ele acertou uma cotovelada no volante Renan, o árbitro Paulo Cesar Oliveira viu, não deixou passar e mostrou cartão vemelho direto. Foi a expulsão mais rápida do futebol brasileiro. O lance aumentou a carga de favorismo do Galo, que entrou em campo com força máxima diante de um mistão da Raposa. Ao contrário do esperado, a vantagem numérica não foi bem aproveitada inicialmente pela equipe de Celso Roth. Sem criatividade, o meio-campo não conseguia levar perigo ao rival. O atacante Eder Luis bem que tentou se deslocar pelas laterais do campo, mas sempre marcado por Neguete. Sem sofrer ameaças, o Cruzeiro passou a se arriscar nos contra-ataques. Aos 15, o garoto Diego Renan recebeu de Athirson na ponta esquerda, se livrou da marcação com um belo corte e cruzou na cabeça de Fabinho. O volante desviou bonito, mas a bola saiu caprichosa pela linha de fundo. Mas logo o Galo voltou a se impor. Aos 21, Tardelli tabelou bonito com Marcos Rocha. O garoto ficou livre para chutar, mas demorou e foi travado por Fabrício. O lance incendiou o duelo, e os atleticanos passaram a investir especialmente com cruzamentos para a área. Como não obteve sucesso pelas laterais, o trio ofensivo de Roth - Júnior, Tardelli e Eder - voltou a trabalhar pelo meio. Numa das tentativas, o primeiro ficou na cara do gol, mas bateu para fora com o pé direito, que não é o bom, aos 26. Irritado com Marcos Rocha, o técnico alvinegro tirou o lateral-direito da partida, aos 30 minutos, para dar lugar ao atacante Alessandro. Com a mudança, o volante Márcio Araújo foi deslocado para a função. Três minutos depois, a melhor chance do Atlético. Renan acionou na esquerda Thiago Feltri, que dividiu com a zaga. Júnior aproveitou o rebote e, mais uma vez com o pé direito, tentou colocar no cantinho de Andrey. Errou por muito pouco. A pressão do Galo cresceu e o gol só não saiu por falta de pontaria. Aos 36, foram duas chances seguidas desperdiçadas. Numa delas, Júnior tentou encobrir Andrey depois de uma confusão na área celeste e errou por muito. Ele teria uma nova chance. Aos 40, Eder Luis avançou pela direita, achou Tardelli certinho na área, mas o goleador furou e jogou de zagueiro. Sorte que o pentacampeão estava atento, e livre, para concluir no ângulo do gol cruzeirense com o pé direito: 1 a 0 O lance perturbou o Cruzeiro. Três minutos depois, o Atlético chegou mais uma vez pela ponta. Tardelli cruzou rasteiro da direita, e Fabrício furou feio ao tentar cortar, deixando Alessandro livre para fazer 2 a 0 para o Galo. A dificuldade do Cruzeiro por jogar com dez era evidente, mas não faltou valentia. Aos 46, Thiago Ribeiro cabeceou com perigo após cobrança de escanteio, mas Aranha estava atento. A pressão atleticana demorou, mas deu certo no primeiro tempo. Atleticanos pedem goleada que por pouco não sai O Atlético-MG voltou disposto a ampliar o placar e quem sabe tentar devolver o placar de 5 a 0 do primeiro jogo da final do Mineiro, no início do ano. Nas arquibancadas, os atleticanos pediam uma vitória por 6 a 0. Assim como no fim da etapa inicial, o lado direito era o mais explorado pelo Galo. Márcio Araújo, Alessandro e Eder Luis eram os que mais pintavam por lá. Aos 20, Alessandro avançou sem marcação e achou Eder Luis na entrada da área, mas o chute parou em Andrey, muito bem colocado. Mais preocupada com a decisão da Libertadores, na quarta, a torcida do Cruzeiro passou a cantar e mostrou até certo desinteresse pelo clássico. Em tom de provocação e apoio, gritava "olé" a cada vez que a posse de bola ficava com os jogadores celestes. O nível da partida caiu muito. Apesar de ter mais posse de bola, o Galo pouco ameaçava e encontrava dificuldade frente à forte marcação celeste. A segunda jogada que levantou a torcida só foi criada aos 30 minutos. Alessandro recebeu cruzamento na área, mas cabeceou na rede pelo lado de fora. Sem o peso do jejum sobre as costas, a torcida atleticana provocou aos gritos de "o freguês voltou!". O time de Adilson Batista aceitou a derrota e sentiu o desgaste físico por jogar toda a partida com dez em campo. Como não tinha nada com isso, o Galo aproveitou para ampliar no fim. Aos 43, em lançamento para Eder Luis, o goleiro Andrey tirou com o peito, mas a bola sobrou para o atacante. Com calma, ele girou e fez um lindo gol por cobertura, de fora da área. Um golaço para lavar a alma dos atleticanos. Enfim, a tão esperada vingança foi conquistada.

domingo, 5 de julho de 2009

Galo, bobeia, e empata com lanterna.


No Mineirão, lanterna Botafogo impõe respeito e segura o líder Atlético-MG
Empate por 1 a 1, no entanto, mantém os cariocas no fim da tabela e o Galo na primeira colocação do Campeonato Brasileiro






O clichê é inevitável. Jogando como um legítimo líder, o lanterna Botafogo encarou de igual para igual o Atlético-MG, primeiro colocado, diante de 48.651 torcedores em pleno Mineirão, e conquistou o empate por 1 a 1, neste domingo, pela nona rodada do Brasileirão. Éder Luís, de cabeça, abriu o placar para os donos da casa, e Juninho, em cobrança de falta, garantiu a igualdade. O resultado mantém o Glorioso na última colocação, com apenas sete pontos, mas ao menos devolve a auto-estima, combalida após duas derrotas, e faz valer o discurso de diretoria, comissão técnica e jogadores, de que a equipe “não deve nada aos rivais”. Por outro lado, o Galo se isolou na liderança da competição, com 18 pontos, mas depende do resultado da partida entre Internacional e Náutico, nos Aflitos, para saber se mantém a posição.

Na próxima rodada, o Botafogo encara o Avaí, sábado, às 18h30m (de Brasília), na Ressacada, em Florianópolis. Já o Atlético-MG tem o clássico contra o Cruzeiro, domingo, às 16h, no Mineirão.




O discurso repetido por Ney Franco durante a semana contagiou os jogadores, e o Botafogo começou a partida no Mineirão como se fosse ele o líder jogando em casa. Com uma marcação forte no campo de ataque, o Glorioso surpreendeu o Atlético e se manteve no campo ofensivo nos primeiros minutos. Faltava, no entanto, criatividade para furar a defesa adversária. Acuado, o Galo apostava na velocidade da dupla de ataque para respirar. E a tática deu certo. Aos oito minutos, Éder Luís recebeu passe de Tardelli pela esquerda, mas a bola foi parar nas mãos de Castillo. No minuto seguinte, foi a vez de Carlos Alberto aparecer bem pela direita. O lateral cruzou rasteiro, Leandro Guerreiro se atrapalhou todo e deixou a bola para Renan, que emendou de primeira e acertou Juninho. Mais participativo, Diego Tardelli segurava a bola no ataque e, aos 13, foi derrubado por Eduardo na intermediária. Júnior cobrou a falta, e Welton Felipe, em impedimento, escorou para fazer o gol, bem anulado pela arbitragem. Era, no entanto, o sinal de que o Atlético não se deixaria levar pelo ritmo forte do Botafogo. Aos 14, o primeiro gol do jogo. Com liberdade, Carlos Alberto apareceu bem novamente pela direita e fez o cruzamento. Na marca do pênalti, Éder Luís se antecipou a Emerson e cabeceou no canto esquerdo de Castillo, que só observou a bola balançar as redes.

A desvantagem não abateu os cariocas. E, assim como o Galo, o Botafogo chegou ao empate em uma jogada que se repetiu em um curto espaço de tempo. Aos 18, Juninho cobrou falta de muito longe e obrigou Aranha e fazer boa defesa, colocando a bola para escanteio. Dois minutos depois, Jean Coral aproveitou desatenção de Alex Bruno para chutar com perigo. Aos 22, porém, Juninho teve nova oportunidade em bola parada, na mesma posição da falta anterior, e não perdoou. Com um chute forte, no canto direito, ele superou Aranha: 1 a 1 no placar.




Com o meio-campo povoado pelo esquema 3-6-1, o Glorioso levava a melhor em todas as disputas de segunda bola e por pouco não virou aos 25. Alessandro e Renato fizeram boa tabela na entrada da área. O lateral recebeu cara a cara com Aranha, mas concluiu na rede pelo lado de fora.
Dono do jogo, o Botafogo se mostrava consistente na defesa, mas não encontrava os espaços no ataque. Enquanto isso, o Galo seguia se garantindo nas jogadas individuais. Aos 34, Márcio Araújo fez fila e foi derrubado por Eduardo na meia-lua. Júnior cobrou mal a falta e desperdiçou a boa chance. Foi o último lance de perigo de um primeiro tempo em que o lanterna jogou como líder.

Galo melhora rendimento, mas tropeça em casa

Na volta para o segundo tempo, Celso Roth mudou o Atlético taticamente e igualou as ações. Com a entrada de Julio César no lugar de Renan Oliveira, o treinador mandou três atacantes para cima dos três zagueiros do Botafogo e tornou a equipe carioca mais precavida. Logo aos quatro minutos, Julio César arriscou da entrada da área, mas pegou mal na bola. Três minutos depois, o atacante atleticano mais uma vez perdeu uma boa oportunidade. Ele recebeu passe de Tardelli na pequena área e errou o chute. E, com todo gás, Julio César infernizou a defesa carioca também aos oito. O atacante levou a melhor em disputa pelo alto com Eduardo e obrigou Castillo a sair do gol para fazer o corte. A essa altura, o Botafogo praticamente não tinha passado do meio-campo, em panorama inverso ao da primeira etapa. Deslocado para o meio-campo, Júnior arriscou de longe aos17, e Castillo fez a defesa. Dois minutos depois, o lateral pentacampeão pela seleção cruzou no segundo pau, Diego Tardelli escorou de cabeça, e Alex Bruno chutou mal, para fora. Tardelli era o atacante do Galo mais efetivo. Aos 21, ele soltou o pé da intermediária e o goleiro uruguaio do Botafogo ficou com a bola. Foi quando finalmente o time carioca assustou. Em disputa com Welton Felipe, Jean Coral foi derrubado no bico da grande área. Juninho cobrou a infração com força e acertou a barreira.

A partir daí, o jogo se manteve equilibrado. Solto para criar, Júnior levantou a bola na cabeça de Julio César, aos 31, mas o atacante concluiu mal. No contra-ataque, Tony avançou pela direita e cruzou para a área. Alex Bruno se esticou todo e, com a ponta da chuteira, impediu o gol de Laio, que já saltava para escorar de peixinho. Aos 33, mais um round do duelo entre Aranha e Juninho. Pela quarta vez o zagueiro teve boa chance em cobrança de falta, mas foi superado pelo goleiro do Galo.

E a partida seguiu monótona até os dois minutos finais, quando Diego Tardelli, em bela jogada individual, só parou na frente do goleiro Castillo, aos 47. No pique final, o Botafogo por pouco não alcançou a virada. Laio puxou contra-ataque com muita velocidade e rolou para trás. A bola passou por toda a zaga do Galo e chegou para Alessandro, que emendou e carimbou Welton Felipe. Lances que comprovam o equilíbrio do Brasileirão, onde, mesmo em confronto do líder contra o lanterna, tudo pode acontecer.


Fotos do Jogo :








Os gols :

domingo, 21 de junho de 2009

Sardinhas 2 x 3 Galo

Sardinhas 2 x 3 Galo

Galo encurrala o Peixe e vence, de virada, jogo que terminou duas vezes.Juiz recomeça jogo após apitar o fim aos 47 minutos.


Santos empata, mas gol é anulado de forma equivocadaO Atlético-MG está se tornando o bicho-papão das primeiras rodadas do Brasileirão. Invicto na competição, o Galo não tomou conhecimento do Santos e venceu mais uma: 3 a 2, neste domingo à noite, na Vila Belmiro. O Peixe - que perdeu Fábio Costa logo no começo do jogo, por lesão - saiu na frente, mas não foi páreo para a rapidez e a intensa movimentação dos jogadores de frente do Galo, que mataram o jogo nos contra-ataques no segundo tempo. O jogo terminou de maneira muito confusa. O árbitro Djalma Beltrami apitou o fim antes do tempo, percebeu o erro e recomeçou a partida. Em seguida, o Peixe marcou o gol de empate, mas o juiz anulou equivocadamente, alegando falta de Kléber Pereira. O Atlético-MG, que conseguiu sua terceira vitória em quatro jogos fora de casa, segue na primeira colocação, com 17 pontos, três a mais do que o vice-líder Inter. Na próxima rodada, pega o Barueri fora de casa, às 16h10m de sábado. O Santos, que somou apenas um ponto nos últimos três jogos, tem nove e está em décimo lugar. No domingo, faz o clássico contra o Palmeiras, às 16h, no Palestra Itália.Peixe domina e sai na frenteApós perder para o Botafogo por 2 a 0, no Rio, numa partida irreconhecível de seus principais jogadores, o Santos entrou em campo neste domingo disposto a se reabilitar. Mesmo diante de um líder que está invicto fora de casa, o Peixe encontrou espaços para jogar. O técnico Vagner Mancini optou por escalar Neymar, deixando Molina no banco. E o garoto não fez feio. Logo no primeiro minuto, acertou um belo voleio e mandou a bola no travessão. Como ia muito para frente, o Santos deixava espaços em sua defesa. O Galo chegou a se aproximar da área adversária, mas sem conseguir arrematar com correção. Aos sete minutos, um susto: Fábio Costa saiu para cortar um lançamento para Diego Tardelli com um carrinho, prendeu o pé direito na grama e torceu joelho e tornozelo. Deixou o gramado chorando, com suspeita de lesão de ligamentos. Entre os 15 e os 25 minutos, o Atlético chegou a ter o domínio da posse de bola, mas o Peixe era mais incisivo. E Neymar estava inspirado. Aos 28, ele recebeu passe de Wagner Diniz e mandou por cobertura. Faria um golaço se o zagueiro Werley não tirasse em cima da linha. De tanto insistir, Neymar acabou marcando o seu golaço. Aos 45, a zaga do Galo tentou afastar a bola com um chutão. O garoto, que estava na entrada da área, matou a bola com o pé direito e emendou logo de pé esquerdo, acertando o cantinho esquerdo de Aranha.Galo acorda e vira o jogoO Atlético voltou melhor no segundo tempo. Provando que é mesmo um visitante indigesto, foi para cima do Peixe. Adiantou sua marcação e deixou o time da casa acuado, sem conseguir trocar passes. Aos 16, a bola foi levantada na área santista. A zaga afastou, mas a bola caiu no pé esquerdo de Diego Tardelli, que completou de primeira, no ângulo. Mais um golaço na Vila. O gol do Galo colocou fogo no jogo. O Peixe acordou e respondeu logo em seguida, aos 17. Wagner Diniz fez boa jogada pela direita e cruzou rasteiro para a área. Léo, com o gol aberto à sua frente, pegou mal e jogou a bola nas mãos de Aranha. O lance não assustou o Atlético, que continuou melhor. Aos 20, Evandro recebeu na entrada da área, deixou Roberto Brum no chão com um drible seco e chutou no canto esquerdo, virando a partida. O Santos voltou a demonstrar os seus problemas defensivos. Roberto Brum e Rodrigo Souto marcavam mal, e os atacantes do Galo apareciam livres à frente da zaga. A movimentação constante de Evandro, Éder Luís e Diego Tardelli bagunçou a defesa alvinegra, que parecia não saber para onde correr.Maikon Leite entra e se machucaVagner Mancini resolveu mexer no time, trocando Neymar e Paulo Henrique por Maikon Leite e Molina. Paulo de fato não vinha bem, mas Neymar era o santista mais lúcido em campo. A torcida reprovou as substituições e vaiou. O jogo era todo do Atlético. O Santos, completamente bagunçado, tentou ir para o abafa e deixou um latifúndio no meio. Nos contra-ataques, os visitantes acabaram matando o jogo. Aos 30, Carlos Alberto foi lançado na direita. Ele avançou sozinho pela direita, a partir da linha de meio-campo, e tocou na saída de Douglas. Para provar que a noite não era mesmo santista, aos 40, Maikon Leite machucou o joelho direito, o mesmo operado em 2008, e deixou o gramado chorando. Como Mancini já havia feito as três alterações, o Peixe terminou o jogo com dez jogadores. Mais na base da vontade do que na organização tática, o Santos foi para cima tentando diminuir o prejuízo. Aos 43, Kléber Pereira ganhou disputa com a zaga e a bola sobrou para Léo chutar de pé direito e estufar a rede. No fim, Djalma Beltrami originou uma enorme confusão. Avisou que daria três minutos de acréscimo, mas depois de dois apitou o término do jogo - e o árbitro reserva havia mostrado a placa com quatro. Os santistas reclamaram, e a partida recomeçou. Aos 50, o Peixe empatou, com um gol de Molina, mas o juiz invalidou o lance marcando falta inexistente de Kléber Pereira. Léo reclamou muito e foi expulso.Final : Sardinhas 2 x 3 Atlético Arbitragem : Banana Beltrami Gols : Tardelli, Evandro, Carlos Alberto.