domingo, 13 de setembro de 2009

Atlético x Falsos









Tardelli 'acelera' contra o Furacão, põe o Galo no G-4 e pressiona o Goiás
Atacante faz o gol da vitória alvinegra por 2 a 1 e homenageia Barrichello


Xarás equilibrados no primeiro tempo


Demorou um bocado para Atlético-MG e Atlético-PR criarem chances claras de gol no Mineirão. Empurrado pela massa, que atraiu o olhar admirado do técnico Celso Roth pela quantidade, o Galo tentou se impor com jogadas pelos lados do campo, enquanto o Furacão esperava bem armado para o contra-ataque. Foram exatos dez minutos de pouca criatividade e emoção zero. Até que Paulo Baier cobrou falta para a área, Alex Mineiro ganhou de Jonílson pelo alto e cabeceou para abrir o placar. Na dividida, o atacante rubro-negro bateu cabeça com o volante e sentiu dores durante a comemoração. Dor que encerra um jejum de dois meses sem marcar. Na primeira vez que balançou a rede neste Brasileirão, ainda era jogador do Grêmio.


Só que o Galo é vingador. Carlos Alberto, que era dúvida até a véspera da partida, avançou pela direita, cruzou na segunda trave e achou Rentería para empatar também de cabeça: 1 a 1. Na comemoração cheia de estilo, o colombiano dançou para festejar o primeiro gol dele pelo time.

Os gols despertaram os xarás, e o confronto ficou mais aberto e veloz. Aos 18, Baier cobrou escanteio com efeito, a bola passou pelo goleiro Bruno e Wallyson chegou de carrinho para tentar completar. Foi por muito pouco que o atacante não deixou os visitantes novamente em vantagem.

Jogador da seleção brasileira, Diego Tardelli estava empolgado e tentou chamar o jogo. Bem aberto pela ponta esquerda, atraiu a marcação de Manoel e Nei para tentar abrir espaços para Rentería, só que os defensores paranaenses estavam atentos e bem fechados. Tardelli teve uma boa chance, aos 45. Lançado do lado direito da grande área, ele deixou a bola quicar uma vez no gramado e soltou a bomba. O chute saiu forte, mas muito alto e sem direção. Era o fim de um bom primeiro tempo.


Tardelli só vacila uma vez


As equipes voltaram no mesmo compasso do início do primeiro tempo. Tão parecido que a primeira ação perigosa se deu aos nove minutos, com Diego Tardelli. E foi um lance do tipo que tira o fôlego, faz torcedor arrancar os cabelos, esfregar os olhos para ver se é verdade e disparar palavrões sem tamanho. O goleador do Galo começou a jogada no meio-campo e disparou rumo à grande área para receber de volta. A bola chegou limpa, mas no primeiro toque parou em Galatto de forma incrível. Novamente à espera de um chute, ela girou na pequena área, Tardelli chegou para definir, só que Manoel salvou sobre a linha. Apesar de incrédulo, Celso Roth mandou seu principal jogador não desistir.

Depois do susto sem tamanho, o Furacão tentou usar sua principal arma. Paulo Baier cobrou duas faltas para a área, aos 12 e aos 13, e levou muito perigo para o goleiro Bruno. No segundo lance, o arqueiro tentou tirar de soco e nocauteou Alex Mineiro e Carlos Alberto com um só golpe.


Celso Roth e Antônio Lopes começaram a mudar os times. O técnico alvinegro sacou Rentería, promovendo a reestreia de Coelho, e Renan Oliveira, que deu lugar a Eder Luis. O comandante rubro-negro optou por Marcinho no lugar de Wallyson e Fransérgio na vaga de Wellington, que já tinha cartão amarelo e vinha cometendo muitas faltas.

O dono da casa se deu melhor, mas com um titular absoluto. Depois de ter perdido um gol mais do que feito, Tardelli teve nova chance e não se permitiu errar. Aos 28 minutos, ele foi lançado por Correa na entrada da grande área, superou a marcação com muita velocidade e bateu firme, sem cerimônia. Golaço de quem sabe: 2 a 1. Na comemoração, os tradicionais tiros do matador, vice-artilheiro com 11 gols, e homenagem para Rubens Barrichello, vencedor do GP da Itália de Fórmula 1 neste domingo.

O Furacão ainda tentou com chutes de fora da área, mas parou em Bruno e na retranca do Galo. Três pontos importantes para quem ainda sonha com o título do Nacional.

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